“Rezo pelos jovens estudantes que foram vítimas do ataque brutal em uma escola no oeste de Uganda. Esta luta, esta guerra em toda parte: rezemos pela paz", disse o papa Francisco no primeiro Ângelus de domingo após ter alta do Hospital Gemelli.

Ao menos 38 alunos e três professores da escola secundária Lhubiriha, no distrito de Kasese, morreram no ataque das Forças Democráticas Aliadas (FAD) à escola que educa crianças entre 13 e 18 anos, na noite de sexta-feira (16), segundo Polícia de Uganda no sábado (17). Os atacantes teriam fugido e o exército está em bisca deles.

Alguns dos estudantes foram golpeados até a morte, e outros morreram quando seus dormitórios pegaram fogo, informou a CNN.

O ataque foi condenado nas últimas horas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, pela União Africana e pela União Europeia.

Naufrágio nas costas da Grécia

O papa Francisco também disse que “na próxima terça-feira, 20 de junho, celebra-se o Dia Mundial do Refugiado, promovido pelas Nações Unidas”.

"Com grande tristeza e muita dor, penso nas vítimas do gravíssimo naufrágio que ocorreu nos últimos dias na costa da Grécia. Parece que o mar estava calmo", disse o papa.

"Renovo minha oração por aqueles que perderam suas vidas e imploro que seja feito todo o possível para evitar tais tragédias".

Na sexta-feira (16), ao deixar a Policlínica Gemelli, em Roma, após nove dias de internação, o papa também respondeu a um jornalista que lhe perguntou sobre a morte de migrantes no naufrágio ocorrido no mar Egeu, na Grécia, na quarta-feira. “Sinto muita, muita dor”, respondeu o papa.

A mensagem foi reiterada pelo papa no Twitter no mesmo dia: “Rezemos juntos pelas muitas vítimas do naufrágio ocorrido ontem no Mar Mediterrâneo. Que o Senhor nos dê o dom das lágrimas. Os rostos e os olhos dos migrantes, dos quais muitas crianças, pedem que não voltemos nosso olhar”.

O papa já havia se referido a esse acontecimento em um telegrama de condolências enviado na quinta-feira (15), em seu nome pelo cardeal Parolin, secretário de Estado. Nele, o papa disse estar "profundamente consternado" com esta "perda devastadora de vidas humanas" e ofereceu suas orações por todas as vítimas.

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