Vinte e quatro estudantes de mais de vinte países se encontrarão na próxima semana na escola de verão de Astronomia e Astrofísica do Observatório Astronômico Vaticano.

Os cursos acontecerão na sede do Observatório Vaticano, nos jardins papais de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, Itália, de 4 a 30 de junho.

Este evento marca a volta da escola de verão do Observatório Vaticano (também conhecido por Specola), após uma pausa de alguns anos por causa das restrições impostas pela covid.

Os alunos participarão de aulas, trabalharão em projetos relacionados a suas pesquisas, viajarão e terão uma audiência com o papa Francisco.

O tema desta 18ª edição é "Aprendendo o Universo: instrumentos da ciência dos grandes dados para as pesquisas astronômicas".

Em um comunicado divulgado pelo Observatório Vaticano, o astrônomo e reitor da escola, padre Alessandro Omizzolo, disse que "com o aumento do tamanho dos telescópios e da sensibilidade de seus detectores, a quantidade de dados astronômicos que os cientistas precisam entender cresceu de maneira impressionante”.

Os estudantes foram escolhidos entre cerca de duzentos candidatos com excelente potencial para uma carreira em astronomia. Os principais critérios de seleção foram, segundo a Specola, o seu potencial para a carreira acadêmica e a sua motivação.

Desde a primeira escola de verão em 1986, mais de 400 alunos já participaram. A escola está aberta a estudantes universitários e de doutorado em astronomia de nível avançado de todo o mundo.

A maioria dos selecionados vem de países em desenvolvimento, a matrícula é gratuita e os benfeitores fornecem apoio financeiro adicional para viagens e acomodações por meio da Fundação Observatório Vaticano.

Mais de 85% deles ainda trabalham como astrônomos profissionais hoje, e alguns estão entre as figuras mais importantes da astronomia contemporânea.

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