"Santo Padre! Nossos corações estão cheios de gratidão e de amor. Em meu nome e no da nação húngara, gostaria de agradecer-lhe por ter visitado a Hungria mais uma vez", disse Katalin Novak, presidente da Hungria em uma mensagem de vídeo em espanhol publicada em sua conta no Twitter.

O papa Francisco visitou a Hungria de 28 a 30 de abril, em sua 41ª viagem apostólica fora da Itália.

"A visita de Sua Santidade nos deu força, esperança e afirmação e deixou momentos que serão lembrados por gerações", continuou a presidente húngara. “Obrigado por abraçar a nação húngara, por nos fortalecer em nosso compromisso com nossas raízes cristãs, em defender a família e em nossos constantes esforços pela paz”.

"Obrigado por ajudar os húngaros a se aproximarem uns dos outros e de Deus", disse a presidente. “Rezo, rezamos pelo Santo Padre e lhe pedimos que guarde no seu coração a nação húngara, no lugar distinto do qual deu testemunho durante a sua visita apostólica à Hungria. Que Deus o abençoe”.

Em seu primeiro discurso da viagem, dirigido às autoridades, à sociedade civil e ao Corpo Diplomático, Francisco condenou a ideologia de gênero e o “direito insano ao aborto”.

Francisco elogiou a defesa dos valores cristãos na Constituição húngara aprovada em 2011. A Hungria sofre pressão e boicote por parte da União Europeia por sua resistência ao aborto e à ideologia de gênero. O primeiro-ministro Viktor Orbán, que vem sendo reeleito desde 2010, é criticado e apresentado na mídia ocidental como um líder populista atrasado e em descompasso com a visão europeia.

No encontro com bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, seminaristas e agentes pastorais, o papa alertou para a ameaça que o secularismo representa para a família e exortou todos os fiéis a assumirem sua responsabilidade diante do excesso de trabalho dos sacerdotes.

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