A Conferência Episcopal Francesa (CEF) votou em sua última assembleia plenária a favor da abertura da causa de canonização do cardeal Henri de Lubac, padre jesuíta que foi um dos mais influentes teólogos do Concílio Vaticano II.

De Lubac nasceu em Cambrai, norte da França, em 20 de fevereiro de 1896. Foi um dos grandes pensadores do século XX, e defendia a volta aos escritos patrísticos na teologia católica para diminuir o predomíno da escolástica dos manuais.

Na infância, de Lubac estudou no colégio jesuíta Notre Dame de Mongré, na arquidiocese de Lyon.

Depois cursou um ano de direito na Faculdade de Teologia de Lyon, e entrou na Companhia de Jesus em 9 de outubro de 1913 em Saint Leonards-on-Sea, em Sussex, Inglaterra.

De 1914 a 1919, período da Primeira Guerra Mundial, de Lubac serviu o exérecito e sofreu um ferimento na cabeça que lhe causou dores permanentes pelo resto de sua vida.

Ordenado padre em 1927, de Lubac foi e começou a ensinar Teologia na Universidade Católica de Lyon.

“Catolicismo, aspectos sociais do dogma”, publicado em 1938, foi o primeiro de seus livros. e teve grande impacto.

Outros livros conhecidos dele são: “O esplendor da Igreja”, “A fé cristã”, “O drama do humanismo ateu” e “Meditação sobre a Igreja”.

Durante a Segunda Guerra Mundial, resistiu às ideologias do nazismo e do antissemitismo. Ele cofundou “Sources Chrétiennes”, uma coleção de textos patrísticos publicados em grego ou latim com tradução francesa.

O papa são João XXIII nomeou de Lubac membro do comitê preparatório do Concílio Vaticano II em 1959. Depois, ele participou do Concílio como perito teológico.

São João Paulo II criou-o cardeal em 1983, aos 86 anos.

De Lubac morreu em Paris, em 4 de setembro de 1991.

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