O papa Francisco lamentou a morte do cardeal alemão Karl-Josef Rauber, no domingo (26), aos 88 anos, e elogiou o amor que o cardeal tinha por Cristo e a alegria em seu trabalho como diplomata da Santa Sé.

"É com tristeza que recebi a notícia de que o Senhor chamou seu servo, o cardeal Karl-Josef Rauber, deste mundo fugaz para a eternidade", disse o papa Francisco num telegrama enviado ao bispo de Mainz, Alemanha, dom Peter Kohlgraf.

Segundo informa a sala de imprensa da Santa Sé, o papa Francisco disse no texto que a vida sacerdotal e episcopal do cardeal Rauber “foi marcada de maneira particular pelo serviço ao sucessor de Pedro, 'princípio perpétuo e visível e fundamento da unidade'”.

O cardeal alemão trabalhou com “dedicação à unidade do povo de Deus tanto na Cúria Romana como em várias partes do mundo como núncio apostólico”.

“Como verdadeiro pastor da Igreja, em cada um dos seus gestos foi repleto do amor de Cristo, que o levou a não o guardar para si, mas a transmiti-lo sem reservas e com alegria à humanidade”, disse o papa Francisco.

“Que agora possa louvar para sempre o amor misericordioso do Redentor”, disse.

O cardeal Rauber nasceu em Nuremberg, Alemanha, em 11 de abril de 1934. Estudou Direito Canônico em Roma e completou sua formação na Pontifícia Academia Eclesiástica. Foi ordenado sacerdote em 28 de fevereiro de 1959 em Mainz.

Foi nomeado arcebispo titular de Giubalziana e núncio pró-apostólico de Uganda em 18 de dezembro de 1982, recebendo a consagração episcopal em 6 de janeiro de 1983.

Em janeiro de 1990, o papa são João Paulo II o nomeou presidente da Pontifícia Academia Eclesiástica.

Foi núncio apostólico na Suíça, Liechtenstein, Hungria, Moldávia, Bélgica e Luxemburgo.

O papa Francisco o criou cardeal no consistório de 14 de fevereiro de 2015.

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