Uma das maiores características do papa emérito Bento XVI foi sua grande contribuição intelectual e espiritual para a vida da Igreja.

Por isso, três padres recomendam estes textos de Bento XVI.

"Relatório sobre a Fé"

O padre Jorge Luis Hidalgo, vigário da paróquia de São João Bosco de la Pampa na Argentina, sugere a leitura de "Relatório sobre a Fé", livro no qual o jornalista Vittorio Messori publica uma extensa entrevista com o então cardeal Joseph Ratzinger e no qual “fala precisamente do grave problema que a fé sofre hoje”.

O padre dominicano Nelson Medina disse que em "Relatório sobre a fé", Bento XVI "mostra com muita clareza uma leitura do mundo contemporâneo e como nesse mundo contemporâneo o anúncio de Deus como Senhor é a única coisa que pode abrir um caminho para o futuro da Europa e da humanidade em geral”.

Catequese sobre os Padres da Igreja

Padre Nelson Medina também recomenda o catecismo de Bento XVI sobre os Padres da Igreja.

"O papa Bento, em seu ministério como pontífice, quis ajudar a todos nós a nos aproximarmos desses grandes mestres e poder redescobrir neles as chaves fundamentais para a leitura da revelação bíblica e também para o crescimento do reino do Evangelho em cada um de nós", diz Medina.

Compêndio do Catecismo da Igreja Católica

Para o padre Javier Olivera Ravasi, padre argentino que dirige o projeto apologético "Que no te la cuenten" (QNTLC), uma das obras mais importantes em que Bento XVI participou "na minha humilde opinião, sem dúvida, é o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica que ele orientou quando ainda era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé”.

Trilogia sobre Jesus de Nazaré

O padre Antonio María Domenech, da diocese de Cuenca, Espanha, fala do valor do livro em três volumes sobre a vida de Jesus de Nazaré escrito por Bento XVI.

O padre espanhol disse que o primeiro volume fala da infância de Jesus; o segundo, sobre a vida de Cristo desde o seu Batismo até à sua Transfiguração; e o terceiro narra o que aconteceu desde a entrada em Jerusalém até a Ressurreição.

O padre Jorge Luis Hidalgo diz que Bento XVI escreveu estes três volumes sobre a vida de Jesus de Nazaré "para dar uma explicação católica adequada dos santos Evangelhos e para afastar a ideia que existe na exegese contemporânea de que a Bíblia é um mito".

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