A maioria dos católicos dos EUA acha que o presidente Joe Biden, o segundo presidente católico dos EUA, não deve concorrer a um segundo mandato em 2024, mostra pesquisa feita por EWTN News/RealClear divulgada na segunda-feira (3). Embora se diga católico, Biden é o mais radical defensor do aborto e da ideologia de gênero a ocupar a presidência americana.

Segundo a pesquisa, feita de 12 a 19 de setembro, 58% acham que Biden não deve concorrer novamente, e 22% apoiam uma possível reeleição, 19% dos católicos não sabem ou não reponderam.

O levantamento mostra uma queda no apoio ao presidente entre os eleitores católicos de origem hispânica, tradicionais apoiadores do Partido Democrata.

O ex-presidente Donald Trump, possível candidato republicano à presidência, tem a preferência dos católicos mais praticantes embora não seja católico. Entre os católicos que participam da missa uma vez por semana ou mais, 75% dizem que votariam em Trump. Entre os que participam da missa poucas vezes por ano ou menos, 54% votariam em Biden.

Os resultados da pesquisa também fornecem uma visão atual de como os eleitores católicos avaliam o desempenho de Biden após dois anos no cargo.

Quando perguntados sobre como o que acham do desempenho de Biden como presidente, quase 52% dos eleitores católicos disseram que desaprovam, enquanto 46% o apoiam.

Os eleitores católicos classificam a inflação e a economia como os problemas mais críticos que o país enfrenta: 34% dos católicos dizem que a inflação é o problema mais importante, e para 20% é a economia e a falta de empregos. Apenas 10% dos católicos dizem que o aborto é o principal problema.

Respondendo sobre quanto o aumento dos preços e a inflação afetaram suas finanças pessoais, 81% dos eleitores católicos dizem que a inflação os afetou.

Desses, 41% culpam Biden pela inflação, e cerca de 32% acreditam que isso se deve à desaceleração global da economia devido às medidas de combate à covid-19 impostas.

A pesquisa, feita pelo Trafalgar Group, ouviu 1.581 eleitores católicos e tem uma margem de erro de 2,5%. O questionário combinou telefonemas, mensagens de texto e e-mail.

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