A anulação da decisão Roe x Wade, que, em 1973, liberou o aborto nos EUA, “é uma mudança em favor da vida que vamos lembrar e viver no futuro como um grande avanço, como a abolição da escravidão ou algo assim”, disse o médico espanhol José María Simón Castellví, presidente emérito da Federação Internacional de Associações de Médicos Católicos (FIAMC), em entrevista ao programa EWTN News.

Em 24 de junho, a Suprema Corte decidiu que não há direito constitucional ao aborto nos EUA, anulando a decisão de 1973.

Simón Castellví destacou que este novo panorama permite que muitos médicos ofereçam boa obstetrícia, pediatria e medicina de família, mas isso deve ser feito junto com uma boa assistência social e religiosa, inclusive com orações, porque “sem orações, não se resolve algo tão terrível e desumano, subumano, como o aborto”.

A campanha pró-aborto na mídia

Simón Castellví lamentou que "a realidade do aborto na Espanha é terrível porque o aborto não é punido, independentemente do que a lei diga".

Diante da ajuda oferecida pelas grandes redes pró-vida, os meios de comunicação, como a televisão, sempre falam a favor do suposto direito ao aborto e evitam tocar no tema de uma boa assistência social, atendimento antropológico e ajuda religiosa “para pessoas que têm problemas com a gravidez”.

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