O presidente da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), dom Luis José Rueda Aparicio, disse que a Igreja Católica deseja "acompanhar todos os processos de defesa da vida", e nesse sentido destacou a iniciativa civil de fazer um referendo para que o povo decida se a vida deve ser protegida na Constituição e se o aborto deve ser proibido.

Durante a entrevista coletiva de quinta-feira (7) na sede da CEC, Aparicio disse que a Igreja "faz muita coisa" a favor da proteção da vida humana em todas as suas fases, acompanhando famílias e mulheres "que passaram pela situação dramática do aborto”.

Nós queremos "acompanhar todos os processos de defesa da vida, e há uma proposta, que é bem civil, e é um referendo para que o povo colombiano se manifeste sobre o assunto", disse.

Aparicio se referiu à iniciativa de um grupo de parlamentares pró-vida e representantes da sociedade civil, para que seja feito um referendo sobre a modificação de três artigos da Carta Magna, e assim se determine a “proteção constitucional dos colombianos que estão por nascer” e se diga “que não há o direito ao aborto”.

Esse referendo “foi uma iniciativa de diversos setores da sociedade e da Igreja; liderada por leigos, por pais, por homens e mulheres”, disse.

Durante a entrevista coletiva, dom Rueda Aparicio destacou que os bispos ainda não falaram sobre aborto com Gustavo Petro, que assumirá a presidência da Colômbia em 7 de agosto.

“Este é um tema fundamental e prioritário, e a Igreja é clara sobre isso. A Igreja é defensora, promotora, companheira da vida em todas as etapas”, desde a sua concepção no ventre até o seu processo final, “quando as doenças, os sofrimentos, também acabam com a possibilidade de trabalhar e produzir”, afirmou.

“Nós nos declaramos defensores da vida em todos os cenários e em todas as fases dela”, dom Luis José Rueda Aparicio.

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