O ministro de Justiça, Juan Fernando López Aguilar, mostrou a disposição do Executivo a financiar, com o Orçamento do Estado,  atividades das comunidades muçulamanas na Espanha, bem como “assegurar a presença religiosa no sistema educativo” e nos meios de comunicação públicos.

O ministro não precisou a quantidade a ser destinada aos muçulmanos, embora tenha dito que será feito em função do número de fiéis.”O Executivo está explorando o capítulo financeiro e fará uma aplicação razoável e proporcional. Apoirá com os  financiamentos a representatividade das federações islâmicas que cumprem uma função social”, explicou.

López Aguilar fez estas declarações após seu encontro com a Comissão Islâmica Espanhola que contou com a presença do presidente da União de Comunidades Islâmicas, Riay Tatary e o da Federação de Entidades Religiosas Islâmicas (Feeri), Mansur Escudero.

Segundo se informou, as ajudas econômicas podem ser destinadas a subvenções diretas às Comissão Islâmica –órgão máximo de representação dos muçulmanos na Espanha-, à qual já se está buscando uma sede.

A idéia do Executivo é que a dotação econômica ajude os muçulmanos a sairem da marginalidade na qual se encontram tendo que rezar me garagens. López Aguilar estimou que esta iniciativa será suficiente para que aflorem os 200 oratórios clandestinos existentes na Espanha e se inscrevam no registro de Justiça.

Após a reunião, López Aguilar também quis demarcar a presença de muçulmanos de  “manifestações individuais e patológicas de integrismo”, emgora matizou que “é importante que o Governo e federações de entidades islâmicas colaborem para educar a integrar a todos nos valores da convivência”.

O chefe da cardeira de Justiça reconheceu a dificuldade de colocar em andamento tais acordos, que também incluem a assistência religiosa islâmica no Exército e nas prisões. À data, o Ministério de Educação yá pediu à Comissão Islâmica a lista de professores a fim de avaliá-los e comprovar se cumprem os requisitos para dar auls nos próximo ano.