O Prelado do Opus Dei, Mons. Fernando Ocáriz, recorda em sua carta mensal o 90º aniversário de fundação do Opus Deis que é celebrado neste dia 2 de outubro.

“A alegria com a qual celebramos este aniversário é, ao mesmo tempo, ação de graças a Deus, que continuamente enriquece a sua Igreja com dons e carismas”, assegura Mons. Ocáriz.

Também recorda que em 2 de outubro de 1928, “abriu-se diante do nosso Padre (São Josemaria Escrivá) um imenso panorama: cooperar na reconciliação do mundo inteiro com Deus, através do trabalho profissional e das outras circunstâncias da vida cotidiana”.

Além disso, incentiva a considerar “a primazia de Deus”, porque, segundo aponta, “foi Ele que fundou sua Obra e continua a levá-la adiante”.

“São Josemaria colocou o que estava da sua parte: uma oração intensa, uma luta interior determinada e uma incansável iniciativa apostólica”, assegura na carta e indica que o fundador “sempre teve a convicção de que toda essa força que o levou a servir as almas veio de Deus”.

Uma primazia da graça de Deus que é “igualmente real em toda a vida cristã, na vida de cada uma e de cada um”, afirma Mons. Ocáriz.

Pediu ainda “considerar o dom de Deus” e renovar o agradecimento “porque Ele quis contar conosco para nos fazer seus colaboradores, apesar da nossa pequenez”.

“Às vezes, pode nos parecer que, na realidade, nosso papel nos planos de Deus é irrelevante. No entanto, Ele leva nossa liberdade a sério e conta conosco de verdade”, garante e recorda como os cinco pães e dois peixes nas mãos de Jesus deram de comer a uma multidão.

Por isso, explica que “Deus também conta com a nossa correspondência diária, feita de pequenas coisas que são ampliadas pela força da sua graça”.

Dessa maneira, “dedicamos nossos melhores esforços para encontrá-lo em nosso trabalho, para servir as pessoas ao nosso redor, tentando olhar para elas e amá-las como Ele, para tornar presente no mundo, de mil maneiras diferentes, a luz e calor que Ele colocou em nossos corações”.

Uma “pequena colaboração de filhos”, que Deus utiliza para “operar maravilhas nas almas”.

O Prelado do Opus Dei também pediu para rezar pelo próximo sínodo sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional e para que “a mensagem de Jesus continue a alcançar muitos rapazes e moças, e se decidam a segui-lo generosamente pelos diferentes caminhos que existem na Igreja”.

Além disso, incentiva a tomar a proximidade deste evento com o aniversário da Obra para “ver nossa própria vocação pessoal com um renovado entusiasmo, próprio de um coração jovem e apaixonado”.

“Nosso Fundador nunca perdeu essa juventude de alma. Passou por muitos contratempos e sofrimentos, e, no entanto, se manteve sempre jovem por causa do seu amor pelo Senhor”, assegurou.

Sublinhou ainda que, “se permanecermos unidos ao Senhor, seremos sempre jovens e Ele continuará a fazer a Obra, sempre antiga e sempre nova, em diferentes lugares, culturas e épocas”.

“Para uma vida humana, fazer noventa anos é muito. Já para a Obra, certamente é pouco. Continuamos nos começos: que isso nos sirva como uma lembrança do dom que recebemos e da formosa missão que Cristo colocou em nossas mãos”, indicou.

É possível ler a carta na íntegra AQUI.

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