“Ó Noite Santa, tão esperada, que uniste para sempre Deus e o homem! Tu nos renovas a esperança. Tu nos enches de assombro extasiante. Tu nos garantes o triunfo do amor sobre o ódio, da vida sobre a morte”. Essas foram palavras ditas pelo Papa João Paulo II, na celebração da Missa da Noite de Natal, em 24 de dezembro de 2003.

É esta noite, descrita em poucas palavras pelo agora santo, que a Igreja vive hoje. Os cristãos se preparam para, à meia-noite, cantar a alegria do nascimento de Jesus, Deus que se faz homem e vem ao mundo trazer a salvação a todos.

“O Verbo se fez carne”, diz o Evangelho de João (Jo 1,14). E, conforme assinalou São João Paulo II em 2003, “nesta noite extraordinária o Verbo eterno, o ‘Príncipe da paz’, nasce na fria e miserável gruta de Belém”. O Menino Deus se fez “pobre entre os pobres”.

Após o Seu nascimento, relata o evangelho desta noite (Lc 2,1-14), Ele foi colocado em uma manjedoura. Pastores que tomavam conta de seu rebanho receberam o anúncio do anjo de que havia nascido o Salvador. A Boa-Nova foi seguida pelo louvor do coro celeste: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.

Ao comentar este trecho do Evangelho, na noite de Natal de 2012, o Papa Bento XVI, ressaltou que “onde não se dá glória a Deus, onde Ele é esquecido ou até mesmo negado, também não há paz”.

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Nesse sentido, Bento XVI expressou um pedido ao Menino Jesus, que se faz atual nos dias de hoje, onde são crescentes os casos de violência.

“Sim, Senhor, anunciai a paz também hoje a nós, tanto aos que estão longe como aos que estão perto. Fazei que também hoje das espadas se forjem foices, que, em vez dos armamentos para a guerra, apareçam ajudas para os enfermos. Iluminai a quantos acreditam que devem praticar violência em vosso nome, para que aprendam a compreender o absurdo da violência e a reconhecer o vosso verdadeiro rosto. Ajudai a tornarmo-nos homens ‘do vosso agrado’: homens segundo a vossa imagem e, por conseguinte, homens de paz”.

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