O Bispo de Phoenix (Estados Unidos), Dom Thomas J. Olmsted, publicou a quarta edição de seu folheto intitulado “Católicos e Vida Pública”, no qual explica como deve ser a participação dos católicos, sejam políticos ou eleitores, na vida pública, especialmente no âmbito da defesa da vida e da dignidade humana.

Dom Olmsted reitera no texto a necessidade de que cada pessoa examine a sua consciência e a urgência da oposição dos políticos católicos às leis que permitem ou promovem o aborto.

“Se um político apoia ativamente e promove a expansão da cultura de morte, ele não está causando somente um escândalo; está pecando. Do mesmo modo, quando um político realiza atos (como o de votar) a favor do aborto ou de promove-lo, inclusive autoriza a distribuição de anticoncepcionais às farmácias, esse político está colaborando materialmente com o pecado grave”.

O texto indica que quando isto ocorre, “tal político não pode receber a comunhão sem receber previamente o Sacramento da Reconciliação e fazer uma boa confissão. Como o dano cometido é de natureza pública, a emenda também deverá ser assim”.

No folheto, Dom Olmsted afirma que “os católicos estão chamados a defender e a trabalhar por uma ‘cultura de vida’, convertendo-a em um assunto constantemente importante no debate político e no espaço público”.

Os católicos, indica o Prelado, também estão chamados a “contribuir com o bem comum, na defesa da dignidade de toda pessoa humana e a viver como cidadãos fiéis. Isto somente tem sentido se os católicos viverem sua fé em todos os aspectos da vida cotidiana, inclusive ao votar”.

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Nesse sentido, o Bispo sublinha que quando os católicos se preparam para votar “precisam compreender a sua fé de modo que suas consciências estejam propriamente formadas. Além desta formação, é importante investigar todos os assuntos importantes e os candidatos que se apresentam nas eleições. Somente depois de suficiente preparo e oração o católico está plenamente hábil para exercitar suas responsabilidades como bom cidadão e emitir um voto significativo”.

Por último, o livro assinala que uma sociedade democrática necessita da participação ativa dos cidadãos, incluindo os cristãos que vivem essa realidade. Por isso, “as pessoas de fé genuína fortalecem o tecido moral de um país. O compromisso ativo dos católicos nos processos democráticos é bom para a sociedade e para uma cidadania responsável”.

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