O Barômetro do Narcotráfico e dos Vícios da Universidade Católica Argentina (UCA) publicou um relatório no qual advertiu que os setores mais pobres e com problemas de desemprego são os mais afetados pelo ingresso de drogas; e indicaram que 3,6 por cento dos lares na região urbana do país registram vícios severos.

Indicaram que os níveis mais altos de venda de drogas ilegais foram registrados na Área Metropolitana de Buenos Aires, na região Pampeana, onde estão localizadas as cidades de Córdoba e Rosário, e no norte do país.

O relatório da UCA precisou que na região do conurbano de Buenos Aires a problemática dos vícios severos de droga nos lares com membros entre os 14 e 25 anos subiu cerca de 5,6 por cento.

Por sua parte, Agustín Salvia, investigador chefe do Observatório da Dívida Social Argentina indicou que “40 por cento dos lares que admitem ter problemas de vícios procuraram ajuda profissional e apenas 30 por cento estão recebendo algum tipo de tratamento profissional. Há pelo menos 109.500 famílias que dizem ter problemas severos de vícios e não estão recebendo tratamento profissional”.

“Nas famílias onde há jovens entre 14 e 25 anos e cujos pais estão desempregados ou desocupados aumentam consideravelmente os números de vícios severos em todas as regiões urbanas, chegando a duplicar-se no conurbano de Buenos Aires”, acrescentou.

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