O Arcebispo de Valência, Dom. Agustin García-Gasco, assinalou que a campanha informativa sobre as implicâncias de aprovar a Constituição Européia no referendum foi “muito pobre e insuficiente”.

Em declarações à agência Avan, o Prelado indicou que embora “o referendum em si não tem muita razão de ser”, era importante participar e “exercer o direito e o dever próprios de uma sociedade democrática”.

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Entretanto, disse que “dá a impressão de que não há uma preparação suficiente” na população para assumir uma responsabilidade deste tipo. Acrescentou que “a orientação que  deu ao referendum foi muito personalizada e por isso pode haver dificuldades para entender sua utilidade”.

Dom. García-Gasco, que deu estas declarações logo depois de emitir seu voto, indicou que o que não se pode fazer depois do referendo, é “nos encerrar em interpretações estéreis” e entrar em problemas secundários, “quando há outros mais urgentes e importantes” que confrontar e esclarecer “para o fortalecimento da democracia e do próprio Estado de Direito”.