Catholic Relief Service, a principal iniciativa de caridade da Igreja nos Estados Unidos, trabalha para prover ajuda imediata a mais de 100 mil refugiados que estão deixando Costa de Marfim em meio da violenta crise política que sacode o país.

"As duas necessidades principais são moradia e mantimentos", explicou à ACI Prensa o representante da agência para a África Ocidental.

Costa do Marfim se encontra a ponto de iniciar uma guerra civil entre as forças do presidente Laurent Gbagbo -que resiste a deixar o poder- e os partidários de seu rival político e presidente eleito Alassane Ouattara.

Gleeson afirmou que das eleições presidenciais no país em novembro passado, a violência cobrou centenas de vidas e obrigou a mais de 1 milhão de pessoas a deixarem seus lares.

Desde seus escritórios na vizinha Libéria, destino da maioria de refugiados, a CRS trabalha na construção de mil refúgios em oito cidades para oferecer alojamento a umas cinco mil pessoas.

A agência informou que a maioria dos refugiados chegou aos povoados fronteiriços do condado de Nimba, onde há poucas opções de moradia. Os desabrigados vivem amontoados nas casas de famílias de acolhida ou ao ar livre sem poder satisfazer suas necessidades básicas.

CRS também trabalha para proporcionar ajuda alimentar imediata aos refugiados e em planos agrícolas para o cultivo de arroz.

O Papa Bento XVI enviou a uma autoridade vaticana à Costa do Marfim para pedir pela paz, trata-se do Cardeal Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz.