A Igreja Católica arrecadou 11 milhões de euros a mais, 252,8 milhões de euros em total, através do espaço destinado a seus fins no último formulário de declaração da renda de 2009, correspondente ao Irpf de 2008, conforme anunciaram hoje o Secretário Geral da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) e Bispo Auxiliar de Madrid, Dom Juan Antonio Martínez Camino, e o vice-secretário de Assuntos Econômicos da CEE, Fernando Giménez Barriocanal.

Assim, o número de declarações a favor da Igreja se elevou a mais de sete milhões, enquanto que no exercício anterior tinha sido de 6,9. Assim, em dois anos, este número aumentou em 711 975. Segundo estimativas do Episcopado, tendo em conta as declarações conjuntas, foram nove milhões quão contribuintes atribuíram em favor da Igreja católica. Contudo, a proporção das declarações a favor da Igreja é de 34,31 por cento.

Ante estes dados, a Conferência Episcopal, em palavras do Dom Martínez Camino, reconheceu que os resultados do exercício "permitirá manter o sustento das atividades básicas da Igreja em níveis de eficiência e austeridade semelhantes aos que vieram sendo habituais".

"No novo sistema é e seguirá sendo fundamental a decisão pessoal dos contribuintes de marcar este espaço (na sua declaração). Podem fazê-lo ou só para a Igreja católica ou conjuntamente com os chamados 'outros fins sociais", acrescentou.

Depois de agradecer a colaboração dos que o fizeram pela primeira vez ou tornaram a fazê-lo, destacou que os resultados das campanhas de comunicação "foram esperançosos" e mostrou a intenção de seguir trabalhando "para informar a respeito do trabalho a respeito do trabalho da Igreja". "Marcar o quadradinho não custa nada e, entretanto, rende muito", apontou.

Por sua parte, Giménez Barriocanal deixou entrever que os resultados do ano que vem, correspondentes ao exercício de 2009, serão piores devido à situação econômica e assinalou que, em concreto, pode-se falar de uma queda de 10 por cento.
 

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