O Diretor do Departamento para a América Latina do Population Research Institute, Carlos Polo, expressou a sua censura e enérgico rechaço a uma campanha promovida pela maior multinacional abortista do mundo e por uma ONG anti-vida que utiliza adolescentes para repartir anticoncepcionais entre os seus pares nas regiões rurais do Equador.

A ofensiva anti-vida descrita pelo Global Health Magazine, no passado dia 15 de dezembro, indica que estas manobras são coordenadas pelos abortistas da Planned Parenthood Federation of America (PPFA) e pelo Centro Médico de Orientação e Planificação Familiar (CEMOPLAF), onde treinam adolescentes para repartir entre seus pares entre 11 e 19 anos diversos métodos anticoncepcionais como a injeção de depo-provera em 15 comunidades da região rural de Chimborazo.

Este “programa” se realiza há quase 2 anos. A revista explica que o “90 por cento dos usuários usam anticoncepcionais pela primeira vez na sua vida e estão  abaixo dos 20 anos de idade”. A esse respeito, Carlos Polo explica que “este tipo de práticas é a ´saúde reprodutiva` que querem introduzir em nossos países. Já se perdeu toda referência à planificação familiar e inclusive o respeito ao conceito de paciente. É uma destruição da fertilidade sem importar as conseqüências”.

Polo denuncia que aqueles que fazem esse tipo de estratégia anti-vida não estão interessados no fato de que na adolescência “não se desenvolveu completamente a estrutura hormonal feminina e nem a sua vida afetiva, não lhes importa a responsabilidade paterna, nem que essas injeções tenham conseqüências em jovens com hipertensão, nem que as seringas possam aumentar as doenças de transmissão sexual, e a lista poderia se prolongar indefinidamente”.

“Eu me pergunto –conclui–: estarão de acordo todos os equatorianos com que seus filhos sejam objeto dessa ´saúde reprodutiva`? E por outro lado, ¿ainda há autoridades de saúde no Equador?”.