O Arcebispo de San Juan, Dom. Roberto González, apresentou neste fim de semana uma Carta Pastoral sobre a Família na qual reafirma a necessidade de proteger o conceito de matrimônio como união entre homem e mulher.

Ao apresentar o texto intitulado “A Família: dom luminoso e inalterável do amor de Deus”, o Arcebispo afirmou que "com as novas tendências em todos os países do mundo, a instituição da família sofreu imensos ataques, começando com o indiferentismo religioso, seguido do aborto, eutanásia, a violência, abandono de idosos, criminalidade, uso de droga e álcool, etc.".

"Uma destas tendências foi o desejo de redefinir tanto a família como o matrimônio. A Igreja em todas partes do mundo manifestou a necessidade de defender, promover e fortalecer a família conforme foi concebida pelo Criador", advertiu.

Dom. González recordou que "a família é um dom inalterável do amor de Deus" ao ser humano, “para que experimente pela primeira vez o amor, que é um reflexo de seu próprio amor divino, mediante o amor de seus pais que por sua vez é um dom que se oferece mútua e gratuitamente”.

"Não podemos alterar ou transtornar a ordem da criação porque a criação tem sua lógica, não é o fruto de um encontro ao azar mas sim fruto da decisão do Criador de estabelecer à família fundamentando-a na união de um homem e uma mulher", acrescentou.

O Arcebispo defendeu o direito dos pais a educar seus filhos sobre a sexualidade e advertiu que na revisão do Código Civil se deve recordar que este cria uma percepção do que é moral na sociedade, ao aprovar-se atividades como lícitas.

Também exortou os meios de comunicação a que "tenham em conta seus efeitos sobre a instituição da família e o matrimônio".