Logo depois da entrevista inter-religiosa que sustentara com líderes muçulmanos, budistas e hinduístas, o Papa se reuniu com os líderes judeus. A eles o Pontífice expressou seu desejo de "reafirmar o ensinamento do Concílio Vaticano II sobre as relações católico-judias e reiterar o compromisso da Igreja pelo diálogo, que nos últimos quarenta anos trocou e melhorou fundamentalmente a nossas relações".

"Devido a esse aumento de confiança e amizade, cristãos e judeus podem alegrar-se juntos na profunda espiritualidade da Páscoa, um memorial de liberdade e redenção", acrescentou.

Depois de explicar que a "nossa Páscoa e seu Pesah, embora distintas e diferentes, unem-nos em nossa esperança comum centrada em Deus e sua misericórdia", o Santo Padre destacou que "elas nos instam a cooperar uns com outros e com todos os homens e mulheres de boa vontade, para fazer deste mundo um mundo melhor para todos, enquanto esperamos o cumprimento das promessas de Deus".

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"Por conseguinte peço com respeito e amizade à comunidade judia que aceite minha saudação do Pesah, em um espírito de abertura às possibilidades reais de cooperação que vemos ante nós ao contemplar as necessidades urgentes de nosso mundo, e ao perceber com compaixão os sofrimentos em qualquer parte de milhões de nossos irmãos e irmãs", continuou.

Finalmente o Papa se referiu à paz no Meio Oriente e Terra Santa: "que a comemoração dos dons de Deus que judeus e cristãos celebram neste tempo festivo, inspire a todos os responsáveis pelo futuro dessa região –onde tiveram lugar os acontecimentos que rodeiam a revelação de Deus– renovados esforços e, sobre tudo, novas atitudes e uma nova purificação dos corações".

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