O Primeiro Vice-presidente da Assembléia Constituinte do Equador, Fernando Cordero, considerou que Deus, a despenalização do aborto e as uniões homossexuais não devem estar presentes na nova Carta Magna porque, disse, não são temas constitucionais.

Cordero, de acordo País, assegurou ontem à agência EFE que o aborto é uma questão que tem que ver com o Código de Saúde enquanto que aspectos relacionados com as uniões homossexuais têm que ver com o Código Civil. Em opinião do Vice-presidente da Assembléia Constituinte, quem defende este tipo de uniões, pretendem estabelecer mecanismos para regular os direitos civis destes casais.

Disse deste modo que quanto à menção de Deus, assinalou que o que se pretende é que "não haja uma má utilização do nome de Deus" no Equador.

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Cordero informou que Acordo País exporá nos próximos dias sua posição sobre estes assuntos para evitar tergiversações, pois "não são temas constitucionais". Para ele, a polêmica que desatou o eventual tratamento desses temas "é simplesmente uma estratégia para dividir aos equatorianos ou para confundir".

Segundo EFE, os congressistas de oposição consideram que a Assembléia Constituinte sim tem que abordar esses temas porque, afirmam, supõe-se que na Constituição se plasmam os elementos da convivência da sociedade.