LONDRES, 9 de dez de 2007 às 19:29
Um estudo do jornal Sunday Telegraph sobre 100 escolas britânicas revelou que apenas em uma de cada cinco se celebra o Natal como o nascimento do Menino Jesus. Mais de 30 por cento das escolas celebra um Natal livre de qualquer alusão religiosa.
Um deputado britânico denunciou a degradação do Natal nas escolas e pediu ao Governo deter a luta contra a correção política anticristã.
Conforme recolheu LifeSiteNews.com a pesar do apoio dos pais à longa tradição de um Natal cristão, os diretores de escola se aliaram à luta contra a religiosidade e preferem representar histórias como "Scrooge" ou "Branca de Neve" em suas atuações natalinas ou simplesmente não organizam uma.
Terence Copley, Professor de Estudos da Educação na Universidade de Oxford, nega que o Natal possa ofender a outras crenças. "Nunca conheci a um só judeu, muçulmano ou budista, que se haja oposto à comemoração e celebração do nascimento de Jesus", disse.
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A autodenominada Sociedade Nacional Secular (NSS), é uma organização que trabalha para eliminar todas as expressões religiosas na vida pública britânica e se mostrou muito satisfeita pelo desterro do Natal. Seu diretor Keith Porteous Wood declarou à BBC que Grã-Bretanha deve "celebrar" os 70 anos seguidos da diminuição na assistência aos templos.
"Devemos celebrá-lo. Mostra uma maior sensibilidade a nossa multiculturalidade", indicou.
Enquanto isso, o congressista Mark Pritchard, em um discurso esta semana na Câmara dos Comuns, pediu ao governo deter a erosão da liberdade de religião e a liberdade de expressão.
O temor de ofender aos muçulmanos e outras pessoas alimenta "o aumento da cristã-fobia" na vida pública, disse Pritchard.

