BUENOS AIRES, 2 de dez de 2007 às 19:37
A organização Pró-vida denunciou que "cresce a ofensiva contra a vida humana no país" com polêmicas medidas que promovem a eutanásia, as uniões homossexuais e o aborto em distintos lugares da Argentina.
O grupo questionou a recente sanção na província de Rio Negro de uma lei de eutanásia sob o disfarce de "morte digna"; uma norma na cidade de Villa Carlos Paz, Córdoba, para permitir uma espécie de "matrimônio" entre pessoas do mesmo sexo apresentada como "união civil"; e a legalização, com a desculpa de "regulamentar", dos inexistentes juridicamente e mal chamados "abortos não puníveis" em La Pampa; e à aprovação da Lei de Pressuposto com notáveis incrementos nos programas de controle demográfico apresentados como de "saúde reprodutiva".
"Obviamente que todas estas iniciativas, próprias da cultura da morte, são imorais e ilegais. Imorais, porque o Estado não pode colaborar com a morte de nenhum ser humano, haja ou não nascido ou se encontre são ou doente. Além disso, a manda constitucional a nossos governantes não é o controle demográfico mas precisamente o povoamento do território nacional", indicou a organização através de um comunicado assinado por sua secretária, Maria Laura Garmendia.
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Depois de recordar que "a vida humana está protegida pela Constituição Nacional desde seu início no ventre materno", questionou que estas legislaturas provinciais se "adotem a modificação da Carta Magna amparando-se em uma normativa do Código Penal, que claramente é inconstitucional, já que se encontra derrogada de fato pela norma superior". Tampouco têm faculdade estas legislaturas locais "para reformar um Código de fundo como o Código Civil, faculdade exclusiva e excludente do Congresso Nacional", assinalou.
Por último, Pró-vida sustenta que "se verifica assim, com estes fatos, que há uma subordinação automática, de grande parte de quem legisla e governam, à agenda anti-vida que exige aos países da região impor uma nova moral apoiada na anticoncepção, o aborto, a promoção da homossexualidade e a eutanásia. Agenda absolutamente funcional a seus interesses de assegurar o despovoamento dos países ricos em matérias primas e de destinar o superávit econômico a atender os serviços financeiros externos e não o desenvolvimento social interno".

