MADRI, 11 de nov de 2007 às 21:31
O Presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, afirmou que para que a Espanha comece a sair da rota do envelhecimento populacional, é necessário que anualmente existam 105 mil nascimentos mais à cifra registrada em 2006.
"Para poder alcançar um nível de nascimentos que assegurasse ao meio agrado a manutenção da população atual, fariam falta ao menos 105 mil nascimentos anuais mais", assinalou.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Explicou que em 2006 houve cerca de 481 mil nascimentos com uma taxa de fecundidade de 1,37 filhos por mulher, o que afasta ao país do nível mínimo de substituo generacional, que é de 2,1. Este "desabamento demográfico", advertiu, provocou que a Espanha não só seja o país da União Européia que envelhece mais rapidamente, mas sim também seja o país onde a percentagem populacional juvenil decresceu mais, com uma redução de 44% em seu peso populacional.
Por isso, Hertfelder renovou seu chamado ao Governo e líderes políticos a tomar medidas urgentes para reverter esta tendência, como é o estabelecimento de políticas favoráveis à família e a natalidade. Sua falta de ajuda à família faz que a política familiar seja quase inexistente e esteja provocando a redução do número de filhos, advertiu.

