Há 10 anos, a Corte Constitucional da Colômbia despenalizou a eutanásia mas até a data não há um registro de sua prática devido à ausência de um regulamento. Esta semana se estabeleceu o início dos oito debates que deverão realizar-se no Congresso Nacional para aprovar tal documento.

O responsável por este projeto de lei de regulamento é o senador Armando Benedetti, quem expõe que qualquer médico possa praticar a eutanásia em doentes terminais, com dores intensas ou uma condição de dependência extrema, com a autorização escrita do paciente ou da família, a confirmação de outro profissional e conselheiros psiquiátricos e psicológicos.

Benedetti argumentou que "o fundo do projeto é que o indivíduo, livre e autonomamente, pode determinar que sua vida tenha um fim se estiver em uma situação cansativa, se sua vida não for digna".

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Seu projeto também expõe que qualquer pessoa registre ante um cartório seu desejo de submeter-se a eutanásia em caso de sofrer uma situação que o incapacite para decidir.

O projeto conta com o apoio de algumas associações pró-eutanásia, mas é rechaçado pela Igreja e os grupos pró-vida. "A vida terá que ser respeitada do principio ao fim", recordou à imprensa Dom Fabián Marulanda, secretário geral da Conferência Episcopal Colombiana.