SANTIAGO, 31 de jul de 2007 às 12:34
No marco das conversações facilitadas pela Igreja Católica no Chile, as autoridades da estatal Corporação do Cobre (CODELCO) e os dirigentes nacionais da Confederação de Trabalhadores do Cobre, estabeleceram um princípio de acordo para pôr fim à greve que paralisou o setor mais de um mês.
Em uma declaração intitulada "Um bom sinal para o Chile", o Bispo de Rancagua e Presidente da Conferência Episcopal do Chile, Dom Alejandro Goic, agradeceu ontem pela tarde a confiança que ambas as partes depositaram na Igreja e chamou os trabalhadores a reiniciar suas atividades trabalhistas com brevidade, e às empresas a promover relações normais de diálogo com seus trabalhadores.
A greve do cobre no Chile já tem 37 dias e significou até o momento perdas que superam os 40 milhões de dólares, segundo cifras entregues pela própria companhia cuprífera.
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"Embora não satisfaçam em sua totalidade as demandas originais dos trabalhadores, seus termos significam um avanço, que obtido graças à boa vontade de ambas as partes, atitude que agradecemos e valorizamos", assinala a nota que afirma que corresponderá às partes proporcionar os detalhes do acordo.
O presidente do organismo episcopal precatória aos empresários e trabalhadores a "restabelecer as confianças necessárias para manter canais de diálogo permanentes que garantam o cumprimento dos acordos propostos e a colaboração de todos pelo bem da empresa, seus trabalhadores e famílias".
Finalmente, o Bispo aponta que este conflito pôs os chilenos frente a desafios de fundo que reclamam ser abordados e manifesta que a Igreja seguirá trabalhando pelo bem comum da sociedade.

