LIMA, 15 de set de 2004 às 13:45
O Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luis Cipriani, fez uma enérgica defesa da vida desde a concepção e a família tradicional, em que precisou que seus valores não dependem de pesquisa de opinião nem dos novos “ídolos” modernos.
Ao celebrar o Dia da Família na Catedral de Lima, o Cardeal Cipriani destacou a importância de defender a família como sacramento indissolúvel entre o homem e a mulher insistindo para que não se deixem levar pelos “ídolos” que tentam destruir a vida e a família.
“Há uma ordem moral que diz o que está bem e o que está mal, sem se deixar levar pelas pesquisas, pois sua conduta não deve ser fruto do que a maioria pensa. O matrimônio é indissolúvel, é para sempre, esta é a ordem objetivo que quer Deus”, explicou.
Do mesmo modo, precisou que não se trata de “um problema de época, nem de costumes”, porque “o amor se dá na medida em que não se é egoísta. A concepção do primeiro instante se tem que respeitar, não é uma luta de mídia para ver quem diz melhor e tratar de impor essas verdades falsas”.
O Cardeal reconheceu que há novos “ídolos” que afastam a família da mensagem de Deus e da estabilidade. “Agora vemos uma semeadura de ídolos, todo tipo de uniões são igualmente família, mas a Igreja tem que dizer à sociedade que não é esse o plano de Deus, porque isso não dá alegria, isso não forma a juventude do futuro, isso não ajuda a as crianças a crescerem”, indicou.
Nesta conjuntura, o Arcebispo recordou que “a Igreja constantemente envia sua mensagem de esperança para quem tem alguma situação difícil, não os discrimina mas sim lhes recorda a verdade, fala-lhes do perdão e os chama pela misericórdia”.
Em seguida, assinalou às famílias que estão convocadas “à oração, à confissão e à reconciliação. O bem comum dos maridos é o amor, a fidelidade, a honra, a duração de sua união até a morte e necessariamente o trazer os filhos ao mundo e educá-los, por isso esta união tem seu fundamento na oração”.
Para ser felizes terá que romper com os ídolos do coração, “pensem mais em outros e menos nesse ídolo pequeno que cada um tem dentro e verão como o perdão, a alegria, o respeito, a paz melhorará. Rompam esse ídolo que têm dentro, se quiserem ser felizes perto de Deus”, concluiu.