Carl Djerassi, o inventor de pílula anticoncepcional, estima que para o ano 2050, as crianças concebidos sem relações sexuais serão o mais habitual entre as mulheres que queiram ter filhos.

Djerassi predisse ao jornal londrino Daily Mail que o mundo ocidental ingressará logo a outra revolução cultural que superará a "revolução sexual", uma em que as crianças concebidas de forma artificial serão a norma.

"É minha predição que nos próximos 30 ou 50 anos no mundo ocidental, muitas mulheres, em sua juventude, guardarão seus óvulos ou tecido ovário, e os congelarão, e usarão quando sentirem que é o tempo correto de ter um filho. Isso será o comum", sustenta.

Para Djerassi, "o mundo mudou, já passaram os dias onde as mulheres em países como Grã-Bretanha dependiam economicamente de seus maridos e cuidavam dos filhos, já passaram os dias em que as mulheres só procuravam ter filhos e nada mais. As mulheres agora têm carreiras".

"Logo nada deterá uma mulher que queira congelar seus óvulos quando se encontrar na plenitude de sua saúde e usá-los mais tarde em sua vida", prediz o cientista.

Segundo a agência LifeSiteNews.com, as predições de Djerassi não só implicam mudanças radicais nas relações homem-mulher mas também afetarão as crianças.

"Com muitas mulheres vendo os homens como desnecessários por sua independência econômica para criar filhos, as mulheres em teoria poderiam pospor não só a maternidade até os 40s mas sim também poderiam evitar o pai completamente. Tais incidentes já são uma realidade e causam traumas psicológicos as crianças que sentem a ausência do amor de seus pais biológicos", adverte a agência.