A Chanceler alemã, Ángela Merkel, assegurou que "há poucas possibilidades" de que em um novo Tratado Constitucional da União Européia (UE) haja alguma referência a Deus ou à religião, embora dissesse que estaria de acordo com esta consideração.

Ao reunir-se com os líderes de diferentes religiões, Merkel assinalou que os europeus devem "promover a tolerância entre  as diferentes comunidades religiosas e étnicas". Adicionou que para ela o mais importante do novo tratado é que dê a UE uma autêntica capacidade para atuar.

A inclusão de uma menção às raízes cristãs da União foi um dos obstáculos na redação do tratado. Sua inclusão foi defendida pelos anteriores governos da Espanha e Itália, as autoridades da Polônia e a partido democristião de Merkel.