MADRI, 17 de mai de 2007 às 03:12
O Vice secretario Econômico da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Fernando Giménez Barriocanal, chamou os paroquianos a contribuir com o sustento da Igreja através da atribuição do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF), e recordou que a Igreja lhe economiza ao Estado mais de três mil e milhões de euros anuais através dos colégios consertados.
Em declarações ao jornal La Razón (A Razão), Giménez Barriocanal respondeu a quem sustenta que a Igreja recebe dinheiro por vias distintas das contribuições, em alusão aos 1.400 milhões de euros destinados aos concertos educativos. Indicou que estas críticas não tomam em conta o custo entre uma praça pública e outra consertada.
"Se oculta que um lugar de colégio consertado lhe custa quase à metade à administração pública que em um colégio público. E este dinheiro não vai destinado à Igreja, mas sim ao salário dos professores e a cobrir o serviço de ensino", assinalou.
Giménez Barriocanal afirmou que com os dados que têm, "os colégios consertados da Igreja estão economizando ao Estado 3.187 milhões de euros cada ano. E outro tanto ocorre no âmbito universitário".
Do mesmo modo, indicou que mais de 70% do financiamento da Igreja provêm das coletas e assinaturas, mecanismo "que a Igreja quer pôr mais esforço em difundir". Disse que um estudo que estão realizando mostra que a atribuição do IRPF só cobre entre 15 e 18% das necessidades da Igreja.
"Eu distingo entre um católico e um não católico. Um católico deve marcar quadrado porque tem a obrigação de contribuir ao sustento de sua Igreja, em que foi batizado, em que vive sua fé, recebeu a boa notícia do Jesus Cristo, e vai acompanhar em sua vida", expressou.
O Vice secretario Econômico da CEE disse que também chamam os não católicos a ajudar "porque é evidente que a Igreja contribui de uma maneira decisiva ao desenvolvimento da sociedade. Só porei um exemplo: essas crianças que estão na primeira comunhão estão recebendo uma série de valores que conformam um comportamento social. Além disso está tudo o trabalho social, assistência e educativa que desenvolve a Igreja".
A entrevista completa se encontra em http://www.larazon.es/noticias/noti_rel13215.htm