MADRI, 16 de mai de 2007 às 03:32
A plataforma cidadã HazteOír.org começou uma campanha de coleta de assinaturas contra a atitude do Ministério de Educação e Ciência (MEC) que demandou à Comunidade Autônoma de Madri não considerar como prioritários nos processos de admissão escolar aos estudantes que provenham de famílias numerosas.
A campanha divulgada no site www.hazteoir.org, exige da Ministra de Educação, Mercedes Cabrera Calvo-Sotelo, "que aposte pela família e pela liberdade de educação".
A Comunidade de Madri ditou em 12 de fevereiro uma resolução com as instruções que regulam o processo de admissão de alunos em centros sustentados com recursos públicos. Esta resolução considera como uma das prioridades do processo que a família seja numerosa; para o MEC, isto colide "com o estabelecido na Lei Orgânica de Educação (LOE)".
Entretanto, a Associação de Famílias Numerosas de Madri (AFNM), denunciou através de sua presidenta, Sara Pérez-Tomé Román, que "longe de pretender nenhum privilégio, só reclamam aquilo que em justiça lhes corresponde. As famílias em geral, e as numerosas em maior medida, são o motor da economia e garantem o futuro de nosso Estado do Bem estar", e que "tão injusto pode ser dar pontos por família numerosa como fazê-lo por renda, proximidade, ou outros, segundo o critério recém inaugurado pelo MEC. Nesta troca dois sim estão aceitos pelo Ministério"
Por sua parte a plataforma Hazteoir.org recordou que "as famílias numerosas são as unidades familiares que mais contribuem à sociedade, entre outras, questões, para garantir o futuro do Estado do Bem-estar", além disso que "se encontram em uma situação de desvantagem frente a outras unidades familiares"
"Na decisão do MEC parece mais pesar um prejuízo antifamiliar e antinatalidade que um critério de justiça (que é dar a cada o que lhe corresponde) e proporcionalidade que devem reger os critérios da Administração", adicionou Pérez-tomei.