MADRI, 10 de mai de 2007 às 02:47
O diretor da Fundação Vida, Manuel Cruz, afirmou que a campanha do Ministério de Sanidade para promover o uso preservativo entre os jovens "é uma fuga para frente irresponsável e ineficaz", pois não reduz as gravidezes entre adolescentes mas sim "aumenta as condutas de risco de forma exponencial"."É inegável que o preservativo se rompe com freqüência, aumenta as condutas de risco de forma exponencial produzindo mais gravidezes e contágios ano após ano, que não impede cem por cento das doenças sexualmente transmissíveis, e que não evita por completo as gravidezes indesejadas", expressou.
Do mesmo modo, Cruz criticou ao Ministério de Saúde por sua incapacidade para reduzir o número de abortos na Espanha. Disse que só se dedicam à promoção do preservativo, "o qual fomenta uma espiral de hedonismo que acaba em mais promiscuidade e, portanto, em mais abortos e uma maior transmissão de doenças sexuais".
"O Ministério de Saúde e sua promoção do preservativo em uma nova campanha não oferece soluções para as gravidezes não desejadas e a transmissão do HIV/AIDS, e portanto forma parte do problema", assinalou.
Segundo a Fundação Vida, um recente estudo da revista "Sexually Transmitted Infections" mostrou que os 31,3% dos homens tem rasgado o preservativo alguma vez durante as relações sexuais.
Do mesmo modo, o estudo "Uso de preservativo e risco em mulheres jovens de adquirir o vírus genital do papiloma humano (HPV)", publicado no "New England Journal of Medique", demonstrou o fracasso do preservativo como meio para evitar doenças sexualmente transmissíveis.