O Parlamento Europeu passou, com o apoio da França, Holanda e Itália, entre muitos outros, condenar a Polônia e enviar uma missão em busca da “despenalização mundial da homossexualidade” por não permitir que se promova em suas escolas o estilo de vida gay.

Conforme informa o sítio pro-vida LifeSiteNews.com, o Parlamento europeu aprovou condenar a Polônia com uma resolução “contra a homofobia” por 325 votos a favor, 124 em contra e 150 abstenções.

A medida exige às autoridades polonesas “restringir qualquer lei como a descrita pelo Vice Primeiro-ministro e o Ministro polonês de Educação”. além da missão, ameaça a Polônia e a qualquer outro estado membro com ações legais se não respeitarem as convenções de direitos da União Européia que interpretaram como impedir aos governos que proibam a promoção homossexual nas escolas.

A europarlamentaria francesa Rour Martine exigiu “o afastamento” das “repulsivas e odiosas diatribes” que em sua opinião constitui o chamado dos parlamentares poloneses a defender a família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, durante o debate. “Estes não são valores europeus”, acrescentou.
Por sua parte, o parlamentário polonês Bogdan Pek indicou que “isto é uma peça artificial de teatro. Um intento por assaltar a um estado membro ao que um montão de liberais e esquerdistas desaprovam”. "Por Deus, na história recente de seus países houve perseguição, perseguição por exemplo dos judeus que se refugiavam na Polônia”, em alusão à perseguição que sofre agora esse país com esta resolução.

"A Polônia é um país tolerante e hospitalar. É absurdo sugerir que a Polônia é uma ilha de intolerância na Europa. É um insulto e uma mentira. Uma manipulação cínica desenhada para atrair os olhos públicos europeus. Protesto contra este tipo de manipulação e falsidade”, concluiu.

Por sua parte, Paolo Bustaffa, Diretor da Agência SIR, que ontem saiu em defesa do Presidente do Episcopado italiano, Dom Angelo Bagnasco, pela série de agressões que alguns eurodiputados tinham jogado contra ele, disse que com esta resolução o que quer é “condenar eventuais declarações homofóbicas”.

“Com isto é evidente que se mantém uma atitude de suspeita em confrontar o que é o pensamento da Igreja com respeito a estas situações, a estas pessoas, para quem em realidade –está no mesmo Catecismo da Igreja Católica– se tem um profundo respeito. O respeito pelas pessoas, entretanto, não pode cancelar o que permanece como um aspecto problemático, em torno do qual se deve certamente a compreensão, a acolhida, mas que em muitos caso não pode ser justificação”, acrescentou.