Ação Provida, o Fronte Equatoriano de Mulheres, Advogados Pró-vida e a Rede de organizações pró-vida e família, denunciaram os sistemáticos esforços do Governo por usar a próxima Assembléia Constituinte para introduzir o aborto legal no país.

Ante as eleições dos congressistas, previstas para este domingo, dia 15 de abril, as mencionadas organizações publicaram um comunicado onde lamentam que a "esperança de mudanças profundas" em torno da Assembléia Constituinte "reduziram-se a espaços de corrupção, mentira e enganos, lavrados do império e a participação de grupos políticos e seus representantes, cujos interesses estão sob as políticas de grandes multinacionais do aborto".

O texto denuncia que "delegou-se como representante do senhor Presidente da República ante a comissão para a Assembléia, a uma líder pró aborto, a senhorita Paulina Romo, quem por mais de uma ocasião na imprensa manifestou seu total apoio ao aborto, a uma educação hedonista que exclui a participação e opinião dos pais de família e ao matrimônio gay".

Além disso, sustenta que "entre as universidades responsáveis por estudar e elaborar a proposta da nova Constituição está a Universidade Andina, entidade que foi a gestora e que impulsiona as leis pró aborto, cabe mencionar que quando o Tribunal Constitucional decidia sobre o tema das pílulas de emergência, no edifício da Universidade se colocou uma pôster a favor da Pílula de Anticoncepção de Emergência".

Do mesmo modo, "quem está à frente da proposta da Assembléia Constituinte são os partidos políticos que há 2 anos impulsionaram 6 projetos de lei a favor do aborto, da anticoncepção de emergência (aborto químico) e de leis de educação que atentam aos direitos dos pais e rompem com a construção de família apoiada no matrimônio de homem e mulher".

O texto assinala que "os partidos políticos anti-vida e anti-família são: Esquerda Democrática, MPD, Pachakutik, Partido Socialista e Sociedade Patriótica, hoje os grandes defensores da Assembléia".

Neste sentido, as organizações rechaçam "as pretensões de levar nosso país para uma Constituição que elimine o art. 49 que defende a vida desde a concepção, que retire de seus princípios o matrimônio de homem e mulher, que retire a possibilidade de educar a nossos filhos sobre a base de nossos valores e princípios, em definitivo, que se atire ao lixo todos os direitos humanos que na atual Constituição obtivemos. A essa Assembléia dizemos Não".

"Fazemos por nossa Pátria, pela defesa de nossos valores e por nossa dignidade como mulheres e homens que desde nossos espaços cotidianos construímos o Equador que queremos, não somos empregados do império, não participamos de cotas políticas; somos pais e mães de família, que amamos nossos filhos e queremos deixar um País grande e digno", adiciona.