A polícia local começou a escoltar o Presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI) e Arcebispo de Gênova, Dom Angelo Bagnasco, devido às ameaças que recebeu desde que opinou contra legalizar as uniões homossexuais no país.

A decisão policial ocorreu horas depois que apareceu uma frase nas portas da Catedral de Gênova com a frase "Bagnasco vergonha".

O Arcebispo ficou branco pelas críticas de distintos setores por ter questionado o projeto de lei que legalizaria as uniões entre pessoas do mesmo sexo e os casais que convivem sem estar casadas.

"Por que dizer não a várias formas de convivência, a criar figuras alternativas à família? Por que dizer não ao incesto de um irmão e uma irmã que vivem juntos e têm filhos na Grã-Bretanha? Por que dizer não ao partido de pederastas na Holanda?", questionou o Arcebispo.

Dom Bagnasco pediu "para levar em conta que estas aberrações já estão presentes, ao menos de formas iniciais" e advertiu que "se cair o critério antropológico da ética sobre a natureza humana será difícil dizer não depois".