Um estudo da Fundação Billings revelou que a difusão dos métodos naturais pode ser a melhor arma para combater o aborto e a esterilidade entre as mulheres chinesas.

Um artigo da revista Alba recolheu os resultados assombrosos desta investigação: o uso de métodos naturais em cerca de quatro milhões de chinesas conseguiu baixar a taxa média de aborto de 4,6 para 0,6% e de 40 mil mulheres que acreditavam ser estéreis, 39 mil conseguiram conceber um filho.

María Teresa Gutiérrez Prieto, pós-graduada em Sexualidade Humana e promotora dos métodos naturais de regulação da natalidade, explicou a Alba que a "bondade intrínseca" destes métodos se deriva a melhora na auto-estima da mulher.

"Uma mulher que conhece seu ciclo, se quer mais e pode entregar-se melhor. O autocontrole ajuda a apreciar mais à outra pessoa e amá-la, estando pendente do outro, despertando gestos de ternura", indicou.

Segundo Gutiérrez se trata de uma "antropologia diferente". Não é pois uma "alternativa" mais aos métodos de planejamento familiar, mas sim um pouco diferenciado. "Apóia-se no respeito do corpo, dos ritmos biológicos e sobre tudo, na consideração de que não somos a não ser cooperadores com Deus".