Dirigentes pró-vida e médicos da Nicarágua denunciaram energicamente a falta de sustento científico e a clara torcida pró-abortista de um suposto "relatório técnico" que a Organização Pan-americana de Saúde (OPS) publicou como resultado da penalização do aborto chamado "terapêutico" na Nicarágua.

Ao detalhar as incongruências do “relatório técnico”, os pró-vida explicaram que quem o realizou “confundem circunstâncias médicas para o chamado aborto terapêutico com aborto espontâneo” já que ambas as situações não são a mesmo e afirmaram que “se trata de estimativas e não de estatísticas. É uma extrapolação de umas percentagens de causa de aborto espontâneo ao número de gravidezes na Nicarágua”.

Para respaldar esta afirmação, os pró-vida nicaragüenses afirmaram que na página 13 do “relatório técnico” se diz claramente que os dados apresentados são estimativas” e “não são estatísticas que descrevem a realidade social da Nicarágua”.

Além disso, alguns quadros estatísticos do mesmo relatório mostram que 77% dos abortos aos que se faz menção, não são outra coisa além de abortos espontâneos e não abortos terapêuticos, como a OPS tenta apresentá-los errada e tendenciosamente

Deste modo explicam que “os ‘peritos’ da OPS supõem que se incrementarão os abortos clandestinos e se aumentarão os custos de cuidados hospitalares”... Embora não apresentem nenhuma cifra a respeito no relatório.

Os pró-vida afirmam que “este documento não é sério" e que não é “uma medição do impacto. Não há cifras dos 3 meses de aplicação da norma” e que simplesmente a OPS “procura surpreender o público".

“Frente a uma complicação sempre ter que optar por um aborto é amostra de desconhecimento ou mediocridade na prática ginecológica atual. Este documento identifica complicações obstétricas com necessidade de fazer um aborto. Mas bem um profissional da medicina o que fará é enfrentar as complicações para salvar a ambos os pacientes", finalizam os dirigentes e médicos pró-vida da Nicarágua.