Mónica Roa, a advogada colombiana que obteve com transnacionais anti-vida para não penalizar o aborto em seu país, chegará esta semana ao Peru para promover o caso colombiano como modelo de legalização do aborto na região.

A polêmica advogada se apresentará no XVI Congresso Peruano de Obstetrícia e Ginecologia com duas exposições, uma sobre a Anticoncepção Oral de Emergência (eufemismo da pílula do dia seguinte) e outra sobre a legislação colombiana no tema do aborto terapêutico.  
Roa, que trabalha com Rebecca Gomperts –a holandesa que criou o Navio da Morte– para a transnacional abortista Women’s Link Worldwide, se apresentará no Hotel Los Delfines nesta segunda-feira, 5 de fevereiro, pela manhã e em 6 de fevereiro pela tarde.

Os temas oficiais do encontro incluem mortalidade materna, direitos sexuais, câncer de pescoço uterino, medicina materno-fetal entre outros.

Segundo Carlos Polo, diretor do Escritório para a América Latina do Population Research Institute (PRI), Mónica Roa é além disso “a cara promocional do Center for Reproductive Rights (CFRR), organização que promove os direitos reprodutivos entre eles o aborto a livre demanda e que tem sua base em New York (http://www.crlp.org/esp_about.html)”.

“A visita de Roa a este Congresso demonstra que mentiu quando se apresentou na Corte Constitucional de seu país como uma simples cidadã colombiana e não como o que realmente é: a funcionária milionariamente financiada pelo CFRR. Além disso demonstra que alguns diretores da Sociedade Peruana de Obstetrícia e Ginecologia com seu Presidente o Dr. Miguel Gutiérrez à cabeça, estão em campanha para legalizar o aborto no Peru”, adicionou Polo.

O perito recordou que “Roa teve o descaramento de apresentar sua estratégia de engano à sociedade colombiana a distintas cidadãs norte-americanas onde angariou recursos. Em uma destas exposições na faculdade de Leis da Universidade de New York explicou que os abortistas estão  ‘trabalhando como um grupo de atores executando uma peça de teatro. Todos nós temos diferentes róis’”.

“O CFRR está utilizando a figura de Roa para terminar com o amparo legal da criança por nascer na América Latina. Roa acaba de visitar recentemente Argentina e Nicarágua onde seu objetivo foi mudar as leis locais para dar lugar à indústria do aborto. Trata-se de uma intromissão revoltante para a soberania de nossas nações e nossos valores culturais”, adicionou Polo.

Em declarações a ACI Imprensa, a Dra. Ilva Hoyos, Presidenta da Rede Futuro Colômbia, já tinha advertido que “o caso da Colômbia poderia estender-se a outros países”.

Segundo Hoyos, Roa representa o Projeto de Alto Impacto para a Não Penalização do Aborto (LAICIA) na Colômbia que busca ter um “efeito dominó na América Latina” com decisões de jurisprudência que sintam precedentes legais e porque procuram “calar a Igreja em países de maioria católica”.