MADRI, 24 de jan de 2007 às 05:37
O Bispo de Asidonia-Jerez de
Em seu comentário semanal intitulado “O pessimismo contagioso”, o Prelado andaluz assinala que “o católico na atualidade tem que lutar contra a praga de uma leitura enviesada e negativa do ser e o que fazer da Igreja. Isso produz pessimismo e desânimo em muitos espíritos sobre o futuro da fé cristã em nosso país e no entorno cultural europeu”.
A respeito, o Bispo adverte que abundam os “profetas de calamidades” que “sob um verniz de intelectualidade, citam estudos sociológicos, esplendidamente subsidiados e fortemente manipulados, para pôr em evidência o mal que vai aos católicos na modernidade”.
Ao criticar a desinformação que enfatiza o escândalo ou ridiculariza mensagens e pessoas da Igreja, Dom del Río explica que com isso se busca “potencializar a desmoralização” entre os católicos e que “é patente à intenção de difundir a idéia de que a Igreja tem ‘os dias contados’, que é uma ‘relíquia ideológica do passado’ e que além disso, são incompatíveis democracia com cristianismo”.
O Prelado também lança suas críticas ao democrata de moda, que “tem que ser relativista no religioso e no moral” e “crítico com a doutrina e a hierarquia da Igreja”, esquecendo que os princípios que regem a democracia “nasceram do cristianismo, e que quem os defende são filhos da tradição e da cultura cristã”.
“Para alguns poderes, e Espanha não é uma exceção, a democracia será adulta quando o catolicismo perder sua implantação sociológica porque assim exige sua ‘engenharia social’ por cima da realidade cidadã. Detrás mascarou nacionais-laicismos, totalitários e niilistas”, constata o bispo.
Ante esta situação, e após recordar que erraram todos os que vaticinaram o final do cristianismo, Dom del Río assegura que é a vida de Cristo a que vence