A organização independente "Muévete Chile" (Mexa-se Chile) denunciou que a pesquisa sobre a legalização do aborto na página Web do Senado do Chile poderia ter sido manipulada "de dentro" para rebater a maciça votação contrária ao aborto.
Em dias passados, a página Web do Senado expôs a pesquisa, mas a imediata reação de "Muévete Chile" e outras organizações pro-vida levaram o Senado a substitui-la.
Entretanto, na quarta-feira pela tarde a pesquisa perguntando "É partidário de legislar para descriminalizar o aborto terapêutico?" voltou a aparecer.
Ao parecer, a controvertida pesquisa voltou por obra do Senador abortista Carlos Ominami, que pressionou aos webmaster da página oficial do Senado a pedido da organização abortista "Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe".
Entretanto, uma vez colocada novamente a pesquisa, as coisas não foram pelo rumo desejado por Ominami e as abortistas.
De fato, segundo monitorou "Muévete Chile", na quinta-feira 11 de janeiro, às 15:36 -hora de Santiago- a pesquisa registrava que, dos 2875 votantes, 54.37% se opunha a legalizar o aborto no Chile, contra 45.63% a favor.
"Muévete Chile" descobriu, entretanto, uma tendência preocupante: em menos de 50 segundos ingressaram 14 votos a favor do aborto, reduzindo as proporções.
Segundo a organização independente, a mudança repentina não podia senão obedecer a uma manobra pró-abortista.
A campanha, entretanto, fracassou, devido à mesma razão pela qual não se legalizou o aborto no Chile: porque a maioria da população se opõe a isso.
No meio dia de 12 de janeiro, a pesquisa mostrava que o voto dos partidários da legalização de matar ás crianças no ventre materno se reduziu a 25.26%; contra o 74.54% dos partidários do direito à vida.