A organização pró-abortista mexicana “Grupo de Informação em Reprodução Escolhida” (GIRE) lançou uma campanha, com o apoio de diversas organizações feministas, para “homologar” o aborto no país; um conceito que busca impor as leis mais permissivas a favor do aborto de alguns estados em todo o México.

Mediante um projeto de lei enviado à Câmara de Deputados com o auspício de organizações feministas e anti-vida; GIRE assinala que as legislações mais permissivas a favor do aborto obtidas graças a pressões de organismos abortistas internacionais em alguns estados como Hidalgo, Yucatán e Baixa Califórnia, devem ser aplicadas a toda a nação mediante uma reforma do Código Penal Federal; quer dizer, que se aplica a todo o país por cima das legislações estatais.

A proposta de GIRE é que, nos 32 estados mexicanos,  se despenalice o aborto por violação, “imprudência” –quer dizer, gravidez de uma jovem que não tomou medidas contraceptivas–, por perigo de morte, má formações congênitas,  riscos à saúde, inseminação artificial não consentida e razões econômicas. Em poucas palavras, que não exista restrição alguma nem sob nenhuma circunstância ou tempo de gestação para aplicar o aborto.

No material de propaganda que acompanha o projeto de lei, titulado “por que deve despenalizar-se o aborto no México?”, GIRE assinala que “o estado atual das leis sobre aborto se traduz em falta de certeza e segurança jurídicas, tanto para as mulheres como para o pessoal de saúde”.