A empresa produtora e distribuidora da pílula do dia seguinte na Nova Zelândia admitiu recentemente que este fármaco pode causar um aborto nas primeiras fases da gravidez.

Conforme informa o sítio pro-vida LifeSiteNews.com, a companhia Schering Ltd, que tem a seu cargo a produção da pílula do dia seguinte no mencionado país oceânico, distribui um folheto informativo que deve ser entregue às mulheres que adquirem o fármaco, no que claramente se indica que um de seus efeitos é evitar que o óvulo fecundado se aninhe ou implante nas paredes do útero, produzindo-se assim um aborto.

O que o panfleto indica é que a pílula do dia seguinte que produzem sob o nome de Levonelle, pode funcionar de uma das seguintes formas:

 

1. Deter ou atrasar a produção do óvulo por parte dos ovários.

2. Evitar que o esperma fertilize um óvulo quando este já saiu dos ovários; e

3. Evitar que um óvulo fecundado se aninhe nas paredes do útero.

 

Embora a  Schering Ltd admite que a pílula do dia seguinte pode gerar um aborto, fato tantas vezes negado por médicos, laboratórios, investigadores e autoridades sanitárias de distintas partes do mundo, a apresnetação em que se vende a varejo o Levonelle não alerta às mulheres desta possibilidade.

Além disso, qualquer mulher de qualquer idade pode adquiri-lo sem necessidade de receita médica, embora os esforços de organizações como Direito à Vida  Nova Zelândia (RLNZ), que lutou por fazer que este fármaco não fosse vendido sem receita médica e que se indicasse na sua apresentação que é um abortivo.

Ken Orr, porta-voz do RLNZ, comentou que sua organização procura reabrir o tema. “Nossa intenção agora é voltar a revisar este assunto com o Ministro da Saúde para que se indique claramente na apresentação deste fármaco (pílula do dia seguinte) que é abortivo e não anticoncepcional”.