A porta-voz da Associação de Vítimas do Aborto (AVA), Esperanza Puente, afirmou que a Síndrome Pós-Aborto é uma realidade entre as mulheres que se submeteram a este procedimento, mas sistematicamente é negado por quem promove esta prática.

Em declarações ao programa “A fondo” (A fundo)  da Rádio Intereconomía, Puente explicou que quem  nega esta realidade quer fazer acreditar que as mulheres que abortam não sofrem.

O aborto muda a vida de uma mulher por completo “a consciência oculta sofrimentos, o subconsciente guarda coisas para que não sofra, mas a realidade é que o tempo nos cobra a fatura. A síndrome é latente na mulher”, indicou.

Também explicou a dificuldade que implica para a mulher confessar o fato de ter abortado, “inclusive quando se recebe ajuda psiquiátrica não é fácil dizer ao médico que você abortou. Eu demorei quase um ano para dizer porque não é fácil reconhecer isso”.