NAIROBI, 22 de nov de 2006 às 16:34
Kibaki qualificou de "perda para toda a Nação" a morte do sacerdote jesuíta, que durante toda sua vida se distinguiu por seu trabalho em favor dos membros mais vulneráveis da sociedade e pedir à comunidade internacional exercer pressão sobre os grandes laboratórios para reduzir o custo dos remédios contra a AIDS.
De nacionalidade americana e cirurgião nas forças armadas de seu país, o Pe. D’Agostino se ordenou sacerdote em 1966 e em 1992 fundou em Nairobi o primeiro centro médico para crianças com AIDS "Nyumbani", cinco anos depois de chegar ao Quênia.
O religioso se destacou também por defender a introdução de medicamentos contra a AIDS na África, em uma época em que estes eram muito caros e estavam fora do alcance da maioria dos doentes, inclusive dos órfãos dos quais ele se ocupava.