A Congregação para as Causas dos Santos aprovou a fase diocesana realizada em Valência do processo de canonização de 36 religiosos franciscanos, mártires da perseguição religiosa de 1936.

A aprovação da fase diocesana da causa dos religiosos franciscanos é "um dos passos necessários pelos que devem atravessar todos os processos de canonização e supõe que a Santa Sé reconhece que a instrução realizada em Valência foi correta, por isso a causa segue adiante em Roma", explicou à agência AVAN Benjamim Agulló, vice-postulador da causa.

Do mesmo modo, a Congregação uniu a esta, a causa de outras quatro religiosas mártires: María da Conceição Vila e as irmãs Encarnação e Purificação Asencio, integrantes da ordem das Clarissas e martirizadas em 1936; e Trindade Perneli Ferreres, da congregação Escravas de Maria Imaculada, assassinada junto com as duas irmãs Asencio.

Agulló explicou que a união das duas causas de canonização é "uma prática habitual para agilizar processos que guardam semelhanças, e neste caso a concedeu a Santa Sé depois do pedido do postulador geral da ordem dos Franciscanos, Luca de Rosa". A partir de agora, a congregação para as Causas dos Santos "continuará com seu trabalho de investigação do processo já unificado", acrescentou.

Os religiosos franciscanos são: Ricardo Pelufo, que lidera a causa; Godofredo Aleixandre, Ricardo Bueso, Manuel Alemany, Vicente Ambou, Emilio Belda, Dionisio Boix, Buenaventura Botella, Juan María Carbonell, Juan Jover, Francisco Palací, Diego Peris, Antonio Torró, Benjamín Reig, Juan Bautista Botet, Diego Campos, Juan Climent, Estanislao Domínguez, Camilo Tomás, Domingo Ferrando, Sebastián Ferrer, Vicente García, Fernando Pellicer, Andrés Ivars, Zacarías Ivars, José María Juan, David Mulet, Francisco Oliver, Vicente Ortiz, Pascual Planells, Juan Bautista Pons, Antonio Ribera, José Sancho, José Tarín, de Cheste, Francisco Caldes e León Borrás.