O Arcebispo de Toledo e Vice-presidente da Conferência Episcopal, Cardeal Antonio Cañizares, afirmou que "o terrorismo nunca é interlocutor válido para negociar com os poderes políticos legitimamente estabelecidos".

Em uma entrevista coletiva sobre a 40° Semana Social da Espanha, que se celebrará em Toledo de 2 a 5 de novembro, o Arcebispo afirmou que o "ETA deve desaparecer, é algo prévio a qualquer outra realidade, a qualquer outra intervenção".

Acrescentou que "o terrorismo é intrinsecamente perverso, não há nada que o justifique e qualquer mínima atuação que supusesse uma interpretação de justificação seria muito danoso em si mesmo e seria também de graves conseqüências para a sociedade".

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Do mesmo modo, lembrou a posição da Conferência Episcopal sobre o terrorismo e à doutrina social da Igreja sobre a paz, "que se assenta sobre quatro pilares: justiça, liberdade, verdade e amor. "Digam se essas condições se cumprem ou não se cumprem", manifestou, porque para que haja paz estes quatro aspectos são "fundamentais".

Referindo-se à informação difundida pelo jornal El País no domingo passado sobre o apoio do Papa ao processo de paz, disse que "o falto de algum meio de comunicação se permitir envolver o Santo Padre me parece que não têm nenhum fundamento e é utilizar uma figura que não deve ser utilizada".