O Presidente da Federação Espanhola de Entidades Religiosas Islâmicas (FEERI), Félix Herrero, garantiu hoje que não se juntarão no "dia de ira islâmica", convocada para a sexta-feira pelo chefe da União Mundial de Ulemas (Sabios) Islâmicos, o egípcio Yussef al Qaradaui, por motivo do discurso do Papa Bento XVI sobre o Islã e o profeta Maomé.
"Não nos juntaremos em nenhum tipo de manifestações de rua cujo sentido possa ser mudado e que além disso possa tomar um aspecto incontrolado", explicou à Europa Press o também ímã da mesquita de Málaga, que assegurou que a comunidade islâmica espanhola "não quer confrontos".
Do mesmo modo, fez um chamado aos muçulmanos residentes na Espanha "a não cair nas provocações ou a deixar-se levar por interesses que não sabemos o que têm detrás". Por último, Herrero esclareceu que a manifestação convocada para a sexta-feira não se trata de uma "jornada de ira mas sim de queixa", que foi "mal traduzida" do árabe.