Uns três mil estudantes se reuniram na Praça de Armas desta capital para exigir que Governo desista de repartir gratuitamente a pílula do dia seguinte entre menores de 14 a 18 anos de idade sem o consentimento de seus pais.

Os manifestantes, convocados pela organização "Jovens pela vida", representaram mais de 30 estabelecimentos educativos.

"A idéia é nos reunir com outros jovens que pensam diferente, mas que compartilham a idéia valórica do direito à vida", indicou o porta-voz do grupo, Sebastián Otero.

Por sua vez, o presidente do Centro de Alunos do Instituto Nacional, Julho Isamit, indicou que "nós, jovens, ganhamos o direito de opinar, já que esta sociedade desinformada e não sabe se realmente a pílula do dia seguinte é abortiva. Sejamos sinceros, não há nenhum estudo que o confirme e diante da dúvida é melhor esperar".

Os jovens tiveram o apoio de pais de família e autoridades como o Prefeito de Ponte Alta, Manuel José Ossandon.

"O problema da gravidez adolescente não vai se solucionar com a entrega de uma pílula. Além disso é mentira que os jovens de escassos recursos não têm acesso à pílula, já que em nossos consultórios há acesso a todos os sistemas menos os micro abortivos", indicou Ossandon.

Por sua vez, a Prefeita de Lo Barnechea, Marta Ehlers, assinalou que "é bom que os jovens tenham opinião e que expressem suas discrepâncias com o Governo".

A diretiva de "Jovens pela vida" chegou depois até La Moneda para apresentar seu pedido à Presidenta, Michelle Bachelet.