O Presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder de Aldecoa, atribuiu ao “obstrucionismo evidente” tanto da Secretaria de Estado de Assuntos Sociais como do PSOE o não andamento do Observatório da Família cuja crição foi aprovada há quase três anos.

"Existe um obstrucionismo evidente tanto da Secretaria de Estado de Assuntos Sociais como do Grupo Socialista para por em andamento o Observatório da Família", disse Hertfelder ontem através de um comunicado.

Segundo o Presidente do Instituto, apesar de que em novembro de 2003 foi aprovada a lei de famílias numerosas que incluia a criação do Observatório da Família, “transcorreram quase três anos desde então e ainda não foi colocado em andamento”.

“Mas se este atraso já é de por si injustificável, o que é mais grave é  que durante este tempo a Secretaria de Estado de Assuntos Sociais obstruiu sua criação ao não incluir a o andamento do Observatório no desenvolvimento do regulamento da citada lei de famílias numerosas apesar de ter a obrigação legal de fazê-lo”, acrescentou.

O titular do IPF ainda denunciou que o Governo também não respondeu ao   Senado, que aprovou em abril passado uma moção –com a oposição do PSOE–  que o instou dar início a tal Observatório.

Após  expressar sua preocupação com a  “falta de sensibilidade com a família e sua problemática” por parte dos organismos vinculados ao PSOE, Hertfelder destacou que para o  IPF a criação do Observatório é fundamental para "conhecer a situação das famílias e de sua qualidade de vida, realizar o acompanhamento das políticas sociais que o afetam, fazer recomendações em relação às políticas públicas e efetuar estudos e publicações que contribuam para o melhor conhecimento das necessidades da família".