Uma universidade canadense multou com duas semanas de salário um de seus catedráticos por ter afirmado que a homossexualidade não é um estilo de vida natural, ao que este respondeu que não sucumbirá à "intimidação" da casa de estudos.

Conforme informa a agência Agape Press, a Cape Breton University (CBU) multou o veterano professor de história, David Mullan, com dois mil e cem dólares canadenses, equivalente a duas semanas de salário, em resposta à queixa apresentada por um estudante homossexual coordenador da "Departamento de Diversidade Sexual" do campus, Shane Wallis, depois deste último ler duas cartas que Mullan dirigiu a seu antigo bispo anglicano há dois anos nas quais criticava a ele e a igreja anglicana no Canadá por aceitar o "casamento" homossexual.

Diante destas afirmações que aparecem nas missivas publicadas no site de Mullan, Wallis se mostrou ofendido e apresentou uma queixa por suposta violação de direitos humanos perante as autoridades universitárias.

Depois de apresentada a primeira queixa, Mullan respondeu um e-mail não solicitado de Wallis no qual lhe disse que "a homossexualidade é um repúdio à natureza e é além disso a apoteose do desejo desenfreado". Diante desta afirmação, o estudante apresentou uma segunda queixa e as autoridades da CBU decidiram castigar o professor.

Na opinião do catedrático, a CBU "declarou a guerra à liberdade de expressão" e as autoridades da universidade "estão mostrando a seriedade de sua política de perseguição e discriminação; e sim creio que a administração quer me usar 'dar o exemplo’. Bem, fazer isso é desatinado e estou me queixando por isso".

Do mesmo modo, o professor de história considera que a mesma atitude pró-homossexual que está detrás das ações da universidade, também está estendida em todo o país. Segundo ele, dar um status de proteção aos gays é uma "obsessão natural" no Canadá.

"Acredito que muito do material sobre direitos humanos e a essência dos muitos casos que há nesta país, estão todos ao redor do negócio ‘homossex’. E há muitos casos em todo o país", afirma Mullan, "tanto nos tribunais provinciais de direitos humanos, como nas cortes provinciais, que chegam inclusive à Suprema Corte do Canadá".

Apesar de ter sido castigado pelas autoridades da CBU, o professor Mullan comenta que não vai deixar de expressar suas opiniões e que além disso, a Associação da Faculdade em que trabalha está apresentando uma queixa em seu nome.